quarta-feira, 30 de maio de 2012

Fim da União Soviética e o Monsters of Rock



Setembro de 1991 a União Soviética praticamente falida, o parlamento votando na dissolução da URSS, um cenário perfeito pra acontecer um mega show para desestruturar mais ainda o regime socialista.
Sob a vigilância de quase 11 mil homens das forças policiais (segundo alguns dados, o número de guardas foi maior, entre 20 e 25 mil), quase 1 milhão de jovens soviéticos se espremiam no Tushino Airfield, em Moscou, para assistir a apresentação de cinco grandes monstros do rock:
Pantera
E.S.T.
The Black Crowes
Metallica
AC/DC
E foi o Pantera a primeira banda a subir no palco naquele dia, com um show brutal e pesado, expressou exatamente o que o público sentia naquele momento. Foi um show curto porém histórico. No set list apenas 4 músicas: Domination, Psycho Holiday, Cowboys From Hell e Primal Concrete Sledge.
A segunda banda a subir no palco naquela tarde foi o E.S.T, banda local. Parte da apresentação, assim como todas as do festival ficaram registradas em vídeo na produção “For Those About to Rock”, disponível em DVD. No filme são mescladas cenas dos shows e de momentos de violência vividos entre o público e a polícia. Veja no vídeo abaixo algumas dessas cenas no clip do E.S.T.
Depois do E.S.T, foi a vez do The Black Crowes tentar acalmar a galera, tocando canções do primeiro e ótimo disco, Shake Your Money Maker.
A noite já caia sobre o Tushina Airfield quando o Metallica abriu seu show com “Enter Sandman”, levando o público a transformar sentimento em canto.

Com chave de ouro o festival foi encerrado com a apresentação do AC/DC; no setlist, clássicos como “Highway to Hell”, “Back in Black”, Wolla Lotta Rosie e, claro, “For Those About to Rock”.
Os canhões ao final da música se despediam daquelas pessoas, que presenciaram um dos momentos mais significativos e emocionantes do Rock n`Roll.

O forte esquema de segurança pode caracterizar claramente o medo da queda do poderoso Império Soviético Socialista, por meio de uma revolta popular eminente, vinda de um festival construido com bandas de rock que caracterizam claramente a força e o estilo americano.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Mary Del Priore

Bom, pra que não sabem quem ela é, Mary Del Priore e uma grande Historiadora Brasileira especialista em temas bem peculiares publicados em suas obras como Histórias Íntimas, Sexualidade e Erotismo na História do Brasil, História do Amor no Brasil e História da Criança no Brasil.
Teremos em breve a presença dela em um maravilhoso congresso que sera realizado em setembro na PUC-GO.
Vou postar a seguir, uma entrevista realizada por Jó Soares á Mary a respeito de um dos seus mais famosos livros.




Jô Soares entrevista Mary Del Priore 15/04/2011 (Parte 1 de 2)





 .




Jô Soares entrevista Mary Del Priore 15/04/2011 (Parte 2 de 2)



Espero que curtam bastante...


Reprodução: Flávio Ernane

terça-feira, 22 de maio de 2012

Pintores de Nossa História - Jean-François Millet

Jean-François Millet (4 de Outubro, 1814 – 20 de Janeiro, 1875) Pintor romântico e um dos fundadores da Escola de Barbizon na França rural. É conhecido como percursor do realismo, pelas suas representações de trabalhadores rurais. Junto com Courbet, Millet foi um dos principais representantes do realismo europeu surgido em meados do século XIX. Sua obra foi uma resposta à estética romântica, de gostos um tanto orientais e exóticos, e deu forma à realidade circundante, sobretudo a das classes trabalhadoras.

























































































Fonte: http://www.mestresdapintura.com.br


Reprodução: Flávio Ernane

Cidadão Boilesen - Cinema pela Verdade



Após exibição deste maravilhoso documentário ontem no auditório da área 2 da PUC-GO, gostaria de parabenizar inicialmente os idealizadores do projeto "Cinema pela Verdade", e postar aqui no Megusta História o mesmo fragmentado em 10 partes de mais ou menos 10 minutos cada.

Aos que não compareceram na sessão, não percam a oportunidade de conhecer essa História impressionante sobre as articulações politicas e financeiras do regime militar na década de 60 e 70.

Cidadão Boilesen (1/10)

Cidadão Boilesen (2/10)


Cidadão Boilesen (3/10)




Cidadão Boilesen (4/10)





Cidadão Boilesen (5/10)




Cidadão Boilesen (6/10)




Cidadão Boilesen (7/10)




Cidadão Boilesen (8/10)




Cidadão Boilesen (9/10)




Cidadão Boilesen (10/10)





Espero que gostem da postagem.

Reprodução: Flávio Ernane

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Videos Históricos - Anúncio da Morte de Tancredo Neves

Continuando na nossa caminhada, posto pra vocês o vídeo da cobertura ao vivo do Fantástico (que nem e tão fantástico assim) a cerca da morte do então presidente eleito Tancredo Neves, o anuncio foi feito durante a cobertura da impressa no local e deixou todos na sala do Instituto do Coração de São Paulo e em todo o pais com um sentimento de vazio e incertezas.




Espero que apreciem a postagem.

Flávio Ernane

Vídeos Históricos - Discurso de Martin Luther King Jr

Hoje, inaugurarei um novo tipo de postagem no blog, postarei videos de discursos ou reportagens históricas, que mostram de forma mais clara a concretização do fato histórico nos acontecimentos mundiais.



Espero que tenham gostado...

Flávio Ernane

As Lavras do Arena - Pirenópolis - GO




Em 1880, Bernard Alfred Amblard dArena, um francês esteve em Meia Ponte, antigo nome da cidade de Pirenópolis, à procura de ouro. Arguto minerador e tão bom empreendedor encontrou num morro da Serra dos Pireneus, local ideal para realizar sua almejada empreita. Comprou a fazenda e em pouco tempo edificou vila e montou mineradora. Construiu longos bicames para transportar água dos rios para movimentar moderna máquina holandesa que era capaz de gerar um potente jato de água de 5g de pressão.
Vila de cerca de trinta casas, em sua maioria de paredes de pedras e telhados de palhas, abrigou centenas de trabalhadores durante quase 7 anos. Cunhou moeda própria, mantinha açougue, farmácia e entreposto comercial. A mais moderna mineração de ouro da época. Desmontou barranco com o cuspe da potente máquina e mandou toneladas de barro rio abaixo tornando turvo o que era cristalino, o Rio das Almas. Rio sujo, ânimos alterados, trazendo à incrédula população de Meia Ponte a ira e revolta.
Por sete anos, conviveram os meiapontenses com as águas sujas e a arrogância do Arena. Por sete anos viveu Arena com a desorganização administrativa e o autoritarismo intolerante dos comandantes da "microscópica" Meia Ponte.
Culminou em guerra, 24 cavaleiros mascarados subiram a serra de madrugada e massacraram a vila e expulsaram o povo do Arena. Queimaram casas, destruíram máquinas e ferramentas e espancaram trabalhadores.
Episódio épico caracterizado por arrogância, desmandos e ganância, deixando como história a sina do ouro e a índole do povo de antanho.
O local dista cerca de 6 km da cidade a NE e tem 998 metros de altitude.


Reprodução: Flávio Ernane

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Impérios Africanos - Grandes Reis e Rainhas

HATSHEPSUT
A Rainha mais habilidosa de uma Antiguidade Distante
(1503 – 1482 A.C.)





Hatshepsut subiu ao poder depois que seu pai, Thutmose I, estava com paralisia. Ele designou Hatshepsut como sua principal ajudante e herdeira para o trono. Enquanto vários rivais masculinos buscavam o poder, Hatshepsut resistiu aos desafios deles para permanecer líder daquela que era até então a principal nação do mundo. Para ajudar a aumentar sua popularidade com o povo do Egito, Hatshepsut teve vários templos espetaculares e pirâmides erguidas. Algumas das altíssimas estruturas ainda hoje permanecem como uma lembrança da primeira governante real de uma nação civilizada. Ela realmente foi ” A Rainha mais Habilidosa de uma Antiguidade Distante” e permaneceu assim durante trinta e três anos.

TAHARQA
Rei de Nubia (710 – 664 A.C.)




Com dezesseis anos, este grande Rei de Nubia conduziu seus exércitos contra os assírios que invadiam seu aliado, Israel. Esta ação lhe deu um lugar na Bíblia (Isaias 37:9, 2 Reis 19:9). Durante os 25 anos de seu reinado, Taharqa controlou o maior império da África antiga. Seu poder só foi igualado pelos assírios. Estas duas forças sempre estavam em conflito, mas apesar da guerra contínua, Taharqa pôde iniciar um programa de construção ao longo do império que estava subjugando em extensão. Os números e a majestade de seus projetos eram legendários, com o maior sendo o templo a Gebel Barkal no Sudão. O templo foi escavado da pedra viva e enfeitado com imagens de Taharqa com mais de 100 pés de altura.

ANÍBAL
Dirigente de Cartago (247 – 183 A.C.)




Considerado um dos maiores generais de todos os tempos, Aníbal e seus poderosos exércitos africanos conquistaram as porções principais da Espanha e da Itália, e estiveram muito perto de derrotar o superpoderoso Império Romano. Nascido em Cartago, país ao norte da África, Aníbal tornou-se general do exército aos vinte e cinco anos. Seus audaciosos movimentos como marchar com o exército em elefantes africanos de guerra pelos Alpes traiçoeiros para surpreender e conquistar o norte da Itália, e seu gênio tático, foram ilustrados pela batalha de Cannas onde seu exército, aparentemente capturado, com inteligência cercou e destruiu uma força romana muito maior, lhe rendeu um reconhecimento que se expandiu por mais de 2000 anos.

CLEÓPATRA VII
Rainha do Egito (69 – 30 A.C.)




A mais famosa das sete matriarcas com este nome, Cleópatra subiu ao trono aos dezessete anos. A jovem rainha é freqüentemente retratada de forma errada como uma caucasiana (raça branca), porém ela tinha descendência grega e africana. Dominando vários idiomas diferentes e vários dialetos africanos, ela foi um importante instrumento além das fronteiras do Egito. Se esforçando para dar ao Egito a supremacia mundial, Cleópatra recrutou os serviços militares de dois grandes líderes romanos. Ela persuadiu Júlio César e, depois, Marco Antônio para renunciar as submissões romanas deles para lutar em nome do Egito. Porém, cada um conheceu a morte assim que os sonhos de conquistas de Cleópatra se realizaram. Desanimada, Cleopatra se matou, colocando um fim na vida da rainha africana mais célebre do mundo.

TENKAMENIN
Rei de Gana (1037 – 1075)




O país de Gana alcançou a altura de sua grandeza durante o reinado de Tenkamenin. Através de sua administração cuidadosa do comércio de ouro pelo deserto do Saara na África Ocidental, o império de Tenkamenin floresceu economicamente. Mas sua maior força estava no governo. Todo dia ele ia a cavalo e escutava os problemas e preocupações de seu povo. Ele insistiu que a ninguém fosse negada uma audiência e que lhes permitissem permanecer em sua presença até que a justiça fosse feita.

MANSA KANKAN MUSSA
Rei de Mali (1306 – 1332)




Líder extravagante e uma figura do mundo, Mansa Mussa se distinguiu como um homem que fez de tudo em uma grande escala. Homem de negócios realizado, ele administrou vastos recursos para beneficiar seu reino inteiro. Ele também era um estudante, e importou notáveis artistas para levantar a consciência da cultura de seu povo. Em 1324 ele conduziu seu povo no Hadj, uma peregrinação santa de Timbuktu para Mecca. Sua caravana consistia em 72,000 pessoas que ele conduziu seguramente pelo Deserto do Saara a uma distância total de 6,496 milhas. Tão espetacular era este evento, que Mansa Mussa ganhou o respeito de estudantes e comerciantes ao longo da Europa, e ganhou prestígio internacional por Mali como um dos maiores e mais ricos impérios do mundo.

SUNNI ALI BER
Rei de Songhay (1464 – 1492)




Quando Sunni Ali Ber chegou ao poder, Songhay era um pequeno reino no Sudão ocidental. Mas durante seu reinado de vinte e oito anos, esse reino se transformou no maior e mais poderoso império da África Ocidental. Sunni Ali Ber organizou um exército notável e com esta força feroz o rei guerreiro ganhou várias batalhas. Ele derrotou os nômades, aumentou as rotas de comércio, conquistou aldeias, e ampliou seu domínio. Ele capturou Timbuktu, trazendo para o império de Songhay um centro mais amplo de cultura de comércio, e bolsa de estudos muçulmano.

JA JA
Rei de Opobo (1464 – 1492)




Jubo Jubogha, filho de um membro desconhecido do povo Ibo, foi forçado a escravidão aos 12 anos, mas ganhou a liberdade ainda jovem e se tornou um comerciante independente (conhecido como Ja Ja pelos europeus). Ele tornou-se chefe de seu povo e da cidade oriental nigeriana de Bonny. Ele mais tarde se tornou rei de seu próprio território, Opobo, uma área perto do rio oriental da Nigéria, mais favorável ao comércio. Com o passar dos anos, governos europeus, principalmente o britânico, tentaram controlar o comércio da Nigéria. A resistência feroz de Ja Ja a qualquer influência externa acabou o levando ao exílio aos 70 anos pelos britânicos, para as Índias Ocidentais. O maior chefe Ibo do século XIX nunca mais viu seu reino.

MOSHOESHOE
Rei de Basutoland (1518 – 1568)




Por meio século, o povo de Basotho foi governado pelo fundador de sua nação. Moshoeshoe foi um rei sábio e justo que era brilhante em diplomacia quando estava em batalha. Ele uniu diversos grupos , desarraigados pela guerra, em uma sociedade estável onde a lei e a ordem predominaram e as pessoas puderam criar suas colheitas e seu gado em paz. Ele sabia que a paz tornava a prosperidade possível, e ele freqüentemente evitava conflitos através de hábeis negociações. Hoshoeshoe solidificou as defesas de Basotho em Thaba Bosiu, sua inconquistável capital montanhosa. Deste lugar seguro ele obteve várias vitórias sobre forças superiores.

IDRIS ALOOMA
Sultão de Bornu (1580 – 1617)




Dois séculos antes de Idris Alooma se tornar Mai (o Sultão) de Bornu, Kanem era uma terra separada onde as pessoas tinham sido expulsas por seus primos nômades, os Bulala. Isto fez com que um dos mais extraordinários governantes africanos reunisse os dois reinos. Idris Alooma era um muçulmano devoto. Ele substituiu a lei tribal pela lei muçulmana, e no começo de seu reinado fez uma peregrinação a Mecca. A viagem tinha um significado tanto militar como religioso, de onde ele retornou com armas de fogo turcas e depois comandou um exército inacreditavelmente forte. Eles marchavam rapidamente e atacavam de repente, esmagando tribos hostis em campanhas anuais. Finalmente Idris conquistou Bulala, estabelecendo domínio sobre o império de Kanem-Bornu e uma paz que durou meio século.

SHAMBA BOLONGONGO
Rei Africano da Paz (1600 – 1620)




Saudado como um dos maiores monarcas do Congo, o Rei Shamba não teve desejo maior do que preservar a paz, que é refletida em uma comum citação sua: “Não mate nenhum homem, nem mulher, nem criança. Eles não são as crianças de Chembe (Deus), e eles não têm o direito de viver? ” Ele freqüentemente viajava para aldeias distantes que usavam sua faca com lâmina de madeira, reconhecida como um meio exclusivo de armamento do estado. Shamba também era notável em promover artes e barcos, e por projetar uma forma complexa e extremamente democrática de governo que caracteriza um sistema de empecilhos e equilíbrios. O governo era dividido em setores que incluíam o exército, filiais judiciais e administrativas que representavam todas as pessoas de Bushongo.

OSEI TUTU
Rei Ashanti (1680 – 1717)




Osei Tutu foi o fundador e o primeiro rei da nação de Ashanti, um grande reino da floresta ocidental africana onde agora é Gana. Ele conseguiu convencer meia dúzia de chefes desconfiados a juntarem seus estados sob a liderança de Osei quando, de acordo com lenda, o Tamborete Dourado desceu do céu e permaneceu nos joelhos de Osei Tutu, significando sua escolha pelos deuses. O Tamborete Dourado se tornou um símbolo sagrado da alma da nação que estava especialmente destinada desde que o ouro era a principal fonte de riqueza de Ashanti. Durante o reinado de Osei Tutu, a área geográfica de Ashanti triplicou em tamanho. O reino tornou-se um poder significante que, com a coragem militar e sua política como um exemplo, se sustentaria durante dois séculos.

SHAKA
Rei dos Zulus (1818 – 1848)




Líder forte e inovador militar, Shaka é notável por revolucionar no 19º século a guerra Bantu pelo primeiro agrupamento de regimentos por idade, e treinando seus homens para usar armas unificadas e táticas especiais. Ele desenvolveu a ” azagaia “, uma lança curta, e marchou com seus regimentos em formação apertada, usando grandes proteções para se defender dos inimigos que lançavam lanças. Com o passar dos anos, as tropas de Shaka ganharam tal reputação que muitos inimigos fugiam. Com astúcia e confiança com suas ferramentas, Shaka tornou uma pequena tribo Zulu em uma nação poderosa de mais de um milhão de pessoas, unido todas as tribos da África do Sul contra o regime colonial.

KHAMA
O Rei Bom de Bechuanaland (1819 – 1923)




Khama distinguiu seu reinado como sendo altamente considerado como um governante pacífico com o desejo e habilidade para extrair inovações tecnológicas dos europeus enquanto resistia às tentativas deles para colonizar seu país. Tais avanços incluíram a construção de escolas, alimentos científicos para gado, e a introdução de um corpo de exército policial montado que praticamente eliminou todas as formas de crime. O respeito para Khama foi exemplificado durante uma visita a Rainha Victoria da Inglaterra para protestar contra a permanência inglesa em Bechuanaland em 1875. Os ingleses honraram Khama, confirmado seu apêlo para a continuação da liberdade para Bechuanaland.

SAMORY TOURE
O Napoleão Negro do Sudão (1830 – 1900)




O ascendência de Samory Toure começou quando sua terra natal Bissandugu foi atacada e sua mãe levada capturada. Depois de insistentes apelos, Samory teve permissão para assumir o lugar da mãe, mas depois fugiu e se alistou no exército do Rei Bitike Souane de Torona. Seguindo uma elevação rápida pelos graus do exército de Bitike, Samory voltou a Bissandugu onde logo foi instalado como rei e desafiou expansionismo francês na África lançando uma conquista para unificar a África Ocidental em um único estado. Durante o conflito de dezoito anos com a França, Samory continuamente frustrou os europeus com suas táticas e estratégias militares. Esta astuta coragem militar incitou alguns dos maiores comandantes da França para intitular o monarca africano de " O Napoleão Negro do Sudão ".

MENELIK II
Rei dos Reis da Abissínia (1844 – 1913)



Descendente da lendária Rainha de Sheba (ou Sabá) e do Rei Salomão, Menelik foi a figura principal naqueles tempos na África. Ele converteu um grupo de reinos independentes em um império forte e estável conhecido como os Estados Unidos de Abissínia (a Etiópia). O feito dele em reunir vários reinos que freqüentemente se opuseram fortemente uns aos outros, lhe deu um lugar como um dos grandes estadistas de história africana. As realizações adicionais dele na cena internacional lidando com os poderes mundiais, culminou com a vitória atordoante da Etiópia em cima da Itália em 1896 na Batalha de Adwa (uma tentativa para invadir o país) o colocou entre os grandes líderes da história mundial e manteve a independência do país até 1935.





Fonte: http://civilizacoesafricanas.blogspot.com.br


Reprodução: Flávio Ernane